Thursday, September 17, 2015

 

A Consequência Lógica do Igualitarismo


Crescentemente em todo o mundo, a opinião pública se insurge contra todas as formas de discriminação pessoal. No nível mais trivial e correntemente hegemônico, postulam-se direitos iguais a todo indivíduo da espécie humana. A distinção de cidadanias ainda vale de jure, mas avoluma-se uma indisposição cultural à sua aplicação de facto. A operacionalização da sociedade com base em preceitos comuns válidos a todo ser humano torna-se rapidamente um consenso ideológico. Distinções interindividuais adquirem uma coloração inócua ou benigna, sujeita a mil e uma precauções normativas contra tensões críticas ou inquisitivas. Sua existência sai assim do terreno objetivo para o do construto que deve ser cuidadosamente instrumentalizado politicamente. Essa configuração hegemônica caracteriza-se por um dinamismo em que 'o que é' está constantemente a ceder lugar à vanguarda do que 'deve ser'. Os conceitos adquirem uma auto-pulsão expansionista que não mais se submete a referências categóricas delimitantes. Assim, por exemplo, a racionalidade subjacente ao conceito de igualdade ultrapassa seus escopos biológicos tradicionais da esfera humana. Cria-se o conceito de especismo, e com ele o campo dos direitos dos animais. Afigura-se portanto inevitável que esse escopo expanda-se num próximo estágio à inteligência artificial, de modo que não seja mais permissível a discriminação entre o ser biológico e o ser tecnológico. Um novo ramo do direito, o direito cibernético, viria a existir, garantindo a igualdade entre homem e máquina. Este é o admirável mundo novo, hoje em avançado estado de incubação sob a tutela de líderes e formadores de opinião.

Monday, September 14, 2015

 

De Feitiços e Feiticeiros

Hitler sonhou com uma Europa sem judeus. Tentou atingir seu objetivo pela força bruta e fracassou. O ditatorial abraço que Angela Merkel endereçou a invasores potencialmente anti-semitas do Oriente Médio, Ásia do Sul, África, Kosovo, e quem sabe de onde mais, evoca a possibilidade de que ela, intencionalmente ou não, continuará a obra interrompida dos Nazistas, mas agora com um modus operandi infalível, pois injeta em suas vítimas um veneno que vem sendo destilado por muitas delas desde há muito tempo: a tolerância excessiva e indiscriminada. Daí vem talvez que as atitudes demonstradas por porta-vozes daquela etnia historicamente perseguida alternem-se entre pânico mudo, cumplicidade forçada, e militância cega e suicida. O governo de Israel olha tudo isso de longe, tendo aliás, por ocasião do massacre em uma mercearia francesa, incentivado a imigração em massa de judeus para sua pátria étnica. Já os cristãos, ateus, budistas, e outras potenciais vítimas da hostilidade de indivíduos e grupos aos quais estão sendo estupidamente hospitaleiros, para onde eles correrão?
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Of Spells and Spell-Casters

Hitler dreamed with a Europe without Jews. He tried to accomplish his goal through brute force, and failed. Angela Merkel's dictatorial embrace of potentially anti-semitic invaders from the Middle East, South Asia, Africa, Kosovo, and who knows where else, evokes the possibility that she, either intentionally or not, will continue the interrupted work of the Nazis, only now with an infallible modus operandi, because she injects in her victims a venom which has been distilled by many of them for a long time: excessive and indiscriminate tolerance. Thence stems perhaps that the attitudes shown by spokespersons for that historically persecuted ethnicity alternate between mute panic, forced complicity, and blind and suicidal militance. The government of Israel looks at all this from afar, having by the way encouraged mass immigration of Jews to their ethnic homeland, subsequently to the slaughter at a French grocery store. As for Christians, Atheists, Buddhists, and other potential victims of the hostility of individuals and groups to whom they are being stupidly hospitable, where shall they run away to?

Saturday, September 12, 2015

 

The Enemy


Here they come again, invading my space. Invading *our* space. We need to be ever watchful, for some of them are really dangerous. They are filthy, and many carry diseases. Some are downright repugnant, whereas others may look harmless to the unexperienced or the naive, but if left unchecked will overwhelm you with their sheer numbers. Some will even destroy the place where you live. Some are considered useful, but technology has developed the capability to replace them. This particular kind is very aggressive, and if you come near will attack you in droves and even kill you. I wonder why we haven't managed to get rid at least of the worse kinds after all these years. Maybe we aren't trying hard enough. The methods for exterminating them are imperfect, and usually will harm us while leaving their job incomplete. Some people try to live with them, but I know I cannot. I am afraid they will eventually prevail, and inherit the Earth. Ants, termites, ticks, bees, flies, mosquitoes, roaches: these are the creatures I am talking about. We call them bugs, but I'm sure if they could speak they would say: "No, you're the bug. We're the feature."

Wednesday, September 09, 2015

 

Phonoaudiology Drill


People with speech problems can improve greatly with the perseverant oral practice of difficult phrases. I here propose a modest system for the phonicly impaired, which, while it may not alleviate their ailment, will probably instruct them in one way or another. So, here are two phrases in increasing order of difficulty which you should repeat at your maximum speed several times in succession.

(1) Binyamin Netanyahu may be a mean man but not a yahoo.

(2) How much chutzpah is too much chutzpah?

Saturday, September 05, 2015

 

The prophetess's blindness


The eyes of Cassandra are veiled,
Her view of the future is paled.
The only things that she can see
Are on the screen of her TV.

She's shocked at the boy on the beach
And sad he could not Europe reach,
But happy about Merkel's orders
To bring down those wretched old borders!

The raging hordes have swarmed the land.
How long will our monuments stand?
All tears on Cassandra have dried,
For not in vain has that boy died!

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