Tuesday, February 17, 2015
Ação afirmativa na Califórnia
Uma das grandes pragas ocidentais modernas é a chamada "ação afirmativa". Todo mundo que tem um mínimo de inteligência sabe que ela não funciona, e que, pelo contrário, gera problemas econômicos e sociais nada desprezíveis. No entanto, muitos países ainda insistem em aplicar discriminações de vários tipos, seja de raça, sexo ou outras, na política de admissão de escolas, órgãos estatais ou empresas. É inútil discutir com pessoas que defendem esse tipo de política. Na maioria das vezes, eles usam argumentos pretensamente racionais para disfarçar seus verdadeiros motivos, que têm mais a ver com interesses pessoais. A solução, portanto, é simplesmente cada um pensar em seus interesses e não perder tempo em debates infrutíferos. Como um excelente exemplo disso, trago aqui o caso da Califórnia. Esse Estado americano proíbe que organizações estatais levem em conta sexo e raça na admissão de empregados ou estudantes. Recentemente, houve uma tentativa de acabar com essa proibição, através de um referendo legislativo. Isso fracassou, devido à decisiva oposição de congressistas de origem asiática. Como é mais do que sabido, asiático-americanos não têm necessidade alguma de favorecimento discriminatório para ingressar em universidades ou no mercado de trabalho. Uma lei de ação afirmativa somente iria prejudicá-los ao favorecer outros grupos, já que o número de vagas é limitado. A notícia abaixo, de março de 2014, conta mais detalhes do caso.
Observação: o site original onde ela foi publicada é o San Jose Mercury-News, mas aquela página comporta-se estranhamente. O link alternativo abaixo não apresenta problemas. Uma ressalva: falta a errata que informa que o número de membros da assembleia estadual pertencentes ao Asian and Pacific Islander Legislative Caucus é oito, diferentemente do informado originalmente.
Asian-American backlash: Measure restoring affirmative action on life support
by Katy Murphy and Jessica Calefati
Um excelente comentário sobre esse caso foi feito por Steve Sailer:
"White politicians would have to come up with some principled argument framed in Kantian terms for why legislation intended to hurt white children is bad for everybody. Asians can't be bothered.
The future isn't going to be terribly idealistic." ("Asian-American backlash")
Mais informações sobre a Proposição 209.