Friday, October 30, 2009
ILLUSIONS PERDUES
Ilusões Perdidas
Autor: Honoré Balzac
Data: 1836-1843
RESUMO DO LIVRO
O livro possui duas personagens principais: Lucien Chardon e David Séchard, sendo dividido em três seções: “Os dois poetas”, “Um grande homem da província em Paris”, e “Ève e David” (rebatizada posteriormente como “Os sofrimentos do inventor”).
Parte 1: Os dois poetas
A primeira parte apresenta as duas personagens mencionadas acima em seu ambiente de origem, a cidade de Angoulème, na França. Lucien é o filho de um farmacêutico arruinado, que morre deixando a família em má situação financeira, após dedicar muitos anos à pesquisa de um remédio para gota, cujo segredo ele leva para o túmulo; sua viúva é obrigada a vender a farmácia. A mãe de Lucien, ao contrário do pai deste, é de origem nobre. Lucien tem uma irmã, Ève. David, o amigo de Lucien, é filho de um impressor, e, após realizar estudos em Paris, compra a companhia impressora do pai num péssimo negócio. O pai de David é um avaro que explora financeiramente o filho e, antes de vender a empresa ao filho, vende os direitos da impressão de um jornal à impressora concorrente, dos irmãos Cointet, o que praticamente condena o negócio de David ao fracasso. David, muito generoso, emprega seu amigo Lucien em sua impressora.
Lucien tem aspirações literárias; conhece o barão Sixte du Châtelet, cujo título de nobreza foi comprado; o barão entusiasma-se com Lucien e o apresenta à Sra. de Bargeton, da nobreza de Angoulème. A Sra. de Bargeton é casada com um homem mais velho que ela; sente-se atraída pela beleza e inteligência de Lucien, fazendo-o seu protegido na sociedade local. Esta sociedade, no entanto, é composta de filisteus e invejosos, rejeitando Lucien.
Ao surgirem boatos acusando a Sra. de Bargeton de infidelidade, ela impõe a seu marido que tome satisfações com o autor dos boatos, o que este, um marido obediente e passivo, imediatamente faz, através de um duelo do qual ele sai ileso, após ferir o seu oponente.
Paralelamente, David e Ève apaixonam-se e casam-se. David inicia uma reforma em sua casa para abrigar a mãe de Ève e o próprio Lucien.
Após o incidente do duelo, a Sra. de Bargeton decide ir morar em Paris, deixando seu marido na província. Ela propõe a Lucien que a acompanhe, no que ele concorda. Os dois fazem o início do trajeto separadamente, para não suscitar suspeitas, mas du Châtelet, que é rival de Lucien nas atenções da Sra. de Bargeton, segue-o.
David provê Lucien com uma razoável quantia de dinheiro para sua estada na capital, pondo em risco sua própria segurança financeira de recém-casado.
Parte 2: Um grande homem da província em Paris
Em Paris, du Châtelet encontra-se com a Sra. de Bargeton e a aconselha a não morar junto com Lucien, pois isso seria fatal para sua reputação em Paris. Lucien é obrigado assim a tomar um modesto apartamento para si.
Em Paris, a Sra. de Bargeton conta com a proteção da marquesa d'Espard, mulher influente nos círculos sociais da capital. A marquesa desaprova imediatamente a Lucien, devido a sua origem comum; ela impõe seus termos à Sra. de Bargeton, de protegê-la desde que ela se livre de Lucien. A Sra. de Bargeton rompe com Lucien.
Lucien tem dois livros escritos, um de poemas sobre flores chamado “As Margaridas”, e um romance histórico, “O Archeiro de Carlos IX”, os quais tenta vender. Não fica satisfeito com o valor que lhe é oferecido e não os vende.
Lucien faz amizade com Daniel d’Arthez, um jovem escritor de filosofia não publicado, que vive uma vida quase monástica, dedicada somente à sua obra. Daniel faz parte de um círculo de amigos de várias correntes de pensamento, com uma característica em comum: todos são idealistas e devotados a suas aspirações intelectuais. Esse grupo é chamado Cenáculo, e Lucien é tratado como verdadeiro amigo por todos.
Após o insucesso da venda de seus livros, a situação financeira de Lucien agrava-se, e ele decide procurar emprego como jornalista. Seus amigos do Cenáculo desaconselham-no dessa carreira, pois vêem o jornalismo como uma profissão corrupta. Lucien, no entanto, não lhes dá ouvidos.
Lucien conta seus problemas a Étienne Lousteau, que ele conhecia superficialmente do restaurante Flicoteaux, onde às vezes ambos se viam. Étienne trabalha como jornalista e promete apresentar Lucien a Finot, o dono de seu jornal. Antes, Étienne leva Lucien a vários livreiros aos quais Lucien tenta vender “As margaridas”. Os dois vão até as Galerias de Madeira, uma espécie de shopping center popular a céu aberto, e lá conseguem que o livreiro Dauriat fique com o livro para lê-lo.
À noite eles vão ver uma peça cômica, que deverá ser resenhada pelo jornal onde Étienne trabalha. Étienne é amante de Florine, uma das atrizes. Coralie, outra das atrizes, interessa-se por Lucien. Essas atrizes são mantidas por homens ricos, mais velhos e casados.
Lucien redige sua primeira resenha, elogiando a peça e particularmente Coralie. Ele acaba tomando-a como amante.
As resenhas dos jornais são geralmente compradas, seja com dinheiro ou com ingressos grátis, que podem então ser revendidos com lucro.
Lucien, com a ajuda de Lousteau, consegue que o jornal insira pequenos comentários maldosos a respeito de du Châtelet e da Sra. de Bargeton.
Lucien, através de um esquema de chantagens com o editor – Lucien ataca em uma resenha um dos autores publicados por ele – consegue publicar seu livro de poemas.
Lucien encontra a marquesa de Espard numa festa; ela lhe acena com a possibilidade de conseguir autorização do rei para o uso oficial do nome de sua mãe, conferindo-lhe assim status nobre. Em troca, Lucien deve parar os ataques à Sra. de Bargeton; além disso, Lucien deve abandonar o jornal no qual trabalha, o qual é de tendências liberais (anti-monarquistas), e filiar-se a um jornal monarquista.
Lucien segue os conselhos recebidos, sem saber que se trata de uma armadilha. Ele perde todos os seus amigos liberais, vicia-se em jogo, é obrigado a atacar o livro de Daniel d'Arthez, envolve-se num duelo com Michel Chrestien, um dos membros do cenáculo, é baleado, vê-se em terrível situação financeira, e não obtém o desejado direito ao uso de um nome nobre. Vende seu romance histórico a um pequeno editor.
Coralie adoece e morre. Lucien, na miséria, falsifica a assinatura de David Séchard em promissórias, paga suas dívidas, e abandona Paris.
Parte 3: Os sofrimentos do inventor, ou: Ève e David
Durante o tempo em que Lucien mora em Paris, David e Ève permanecem na província. David dedica-se a pesquisas para a fabricação de um papel barato, com a patente da qual pretende atingir a estabilidade financeira. Sua esposa assume o comando da impressora, revelando talento e iniciativa; ela inicia a impressão de um almanaque popular. Seus esforços são medrados pela ação de Cérizet, seu velho empregado, o qual trabalha como espião para os Cointet, seus concorrentes, que então imprimem um almanaque semelhante e lançam-no antes.
A notícia das promissórias assinadas por Lucien tem efeitos devastadores sobre a já precária situação financeira de David, que não possui fundos para saldar sua dívida. Os Cointet esperam que a situação de David o force a vender-lhes a impressora. Ao saber, por Cérizet, das pesquisas de David, passam também a ambicionar a posse da patente. Eles aliciam a seu serviço um ambicioso advogado chamado Petit-Claud, ao qual instruem para que ofereça seus serviços de defesa a David. As táticas de Petit-Claud são explicitamente direcionadas a causar um aumento explosivo das custas processuais. Em retorno por seus serviços, Petit-Claud obterá a mão de uma jovem que abrirá caminho para sua promoção a procurador federal
Uma ordem de prisão é expedida contra David, que se esconde na casa de uma amiga de Ève, que trabalha como lavadeira. Lá ele prossegue febrilmente em suas pesquisas científicas, esperando obter resultados que o tirem da situação em que está. Seu pai, que vive agora numa propriedade em que produz vinho, nega-se a ajudá-lo.
Nesse ponto, Lucien chega às imediações de Angoulème, alojando-se, exausto e ferido, na casa de um moleiro. Devastado ao saber dos males que causou a seu cunhado, afinal encontra sua irmã, que não revela o paradeiro do marido.
Sixte du Châtelet retorna a Angoulème ao mesmo tempo que Lucien, agora na condição de prefeito, e casado com a Sra. de Bargeton, cujo marido morrera há algum tempo. Lucien reintroduz-se no círculo deles, intermediado por Petit-Claud, e consegue reconciliar-se com a Sra. de Bargeton, e obter dela a promessa de interceder por David. Antes que isso ocorra, no entanto, Cérizet, , em conluio com os Cointet, falsifica a escrita de Lucien e faz chegar uma carta a David dizendo que tudo havia sido resolvido, e ele podia sair de seu esconderijo. David é preso logo em seguida.
Lucien, desolado, decide se suicidar. Retira-se para um lago nas imediações, onde pretende jogar-se, amarrado a um peso. É avistado, no entanto, por um clérigo ex-jesuíta (a ordem havia sido dissolvida) de passagem por ali, que salva o jovem e o convence a seguir como seu protegido para Paris. Ele manda dinheiro para saldar as dívidas de David, que no entanto chega atrasado demais.
Enquanto isso, David assina contrato com os Cointet vendendo a impressora e cedendo os direitos para exploração de sua patente, sendo libertado da prisão. Seu pai morre algum tempo depois, deixando uma substancial herança para ele.
Autor: Honoré Balzac
Data: 1836-1843
RESUMO DO LIVRO
O livro possui duas personagens principais: Lucien Chardon e David Séchard, sendo dividido em três seções: “Os dois poetas”, “Um grande homem da província em Paris”, e “Ève e David” (rebatizada posteriormente como “Os sofrimentos do inventor”).
Parte 1: Os dois poetas
A primeira parte apresenta as duas personagens mencionadas acima em seu ambiente de origem, a cidade de Angoulème, na França. Lucien é o filho de um farmacêutico arruinado, que morre deixando a família em má situação financeira, após dedicar muitos anos à pesquisa de um remédio para gota, cujo segredo ele leva para o túmulo; sua viúva é obrigada a vender a farmácia. A mãe de Lucien, ao contrário do pai deste, é de origem nobre. Lucien tem uma irmã, Ève. David, o amigo de Lucien, é filho de um impressor, e, após realizar estudos em Paris, compra a companhia impressora do pai num péssimo negócio. O pai de David é um avaro que explora financeiramente o filho e, antes de vender a empresa ao filho, vende os direitos da impressão de um jornal à impressora concorrente, dos irmãos Cointet, o que praticamente condena o negócio de David ao fracasso. David, muito generoso, emprega seu amigo Lucien em sua impressora.
Lucien tem aspirações literárias; conhece o barão Sixte du Châtelet, cujo título de nobreza foi comprado; o barão entusiasma-se com Lucien e o apresenta à Sra. de Bargeton, da nobreza de Angoulème. A Sra. de Bargeton é casada com um homem mais velho que ela; sente-se atraída pela beleza e inteligência de Lucien, fazendo-o seu protegido na sociedade local. Esta sociedade, no entanto, é composta de filisteus e invejosos, rejeitando Lucien.
Ao surgirem boatos acusando a Sra. de Bargeton de infidelidade, ela impõe a seu marido que tome satisfações com o autor dos boatos, o que este, um marido obediente e passivo, imediatamente faz, através de um duelo do qual ele sai ileso, após ferir o seu oponente.
Paralelamente, David e Ève apaixonam-se e casam-se. David inicia uma reforma em sua casa para abrigar a mãe de Ève e o próprio Lucien.
Após o incidente do duelo, a Sra. de Bargeton decide ir morar em Paris, deixando seu marido na província. Ela propõe a Lucien que a acompanhe, no que ele concorda. Os dois fazem o início do trajeto separadamente, para não suscitar suspeitas, mas du Châtelet, que é rival de Lucien nas atenções da Sra. de Bargeton, segue-o.
David provê Lucien com uma razoável quantia de dinheiro para sua estada na capital, pondo em risco sua própria segurança financeira de recém-casado.
Parte 2: Um grande homem da província em Paris
Em Paris, du Châtelet encontra-se com a Sra. de Bargeton e a aconselha a não morar junto com Lucien, pois isso seria fatal para sua reputação em Paris. Lucien é obrigado assim a tomar um modesto apartamento para si.
Em Paris, a Sra. de Bargeton conta com a proteção da marquesa d'Espard, mulher influente nos círculos sociais da capital. A marquesa desaprova imediatamente a Lucien, devido a sua origem comum; ela impõe seus termos à Sra. de Bargeton, de protegê-la desde que ela se livre de Lucien. A Sra. de Bargeton rompe com Lucien.
Lucien tem dois livros escritos, um de poemas sobre flores chamado “As Margaridas”, e um romance histórico, “O Archeiro de Carlos IX”, os quais tenta vender. Não fica satisfeito com o valor que lhe é oferecido e não os vende.
Lucien faz amizade com Daniel d’Arthez, um jovem escritor de filosofia não publicado, que vive uma vida quase monástica, dedicada somente à sua obra. Daniel faz parte de um círculo de amigos de várias correntes de pensamento, com uma característica em comum: todos são idealistas e devotados a suas aspirações intelectuais. Esse grupo é chamado Cenáculo, e Lucien é tratado como verdadeiro amigo por todos.
Após o insucesso da venda de seus livros, a situação financeira de Lucien agrava-se, e ele decide procurar emprego como jornalista. Seus amigos do Cenáculo desaconselham-no dessa carreira, pois vêem o jornalismo como uma profissão corrupta. Lucien, no entanto, não lhes dá ouvidos.
Lucien conta seus problemas a Étienne Lousteau, que ele conhecia superficialmente do restaurante Flicoteaux, onde às vezes ambos se viam. Étienne trabalha como jornalista e promete apresentar Lucien a Finot, o dono de seu jornal. Antes, Étienne leva Lucien a vários livreiros aos quais Lucien tenta vender “As margaridas”. Os dois vão até as Galerias de Madeira, uma espécie de shopping center popular a céu aberto, e lá conseguem que o livreiro Dauriat fique com o livro para lê-lo.
À noite eles vão ver uma peça cômica, que deverá ser resenhada pelo jornal onde Étienne trabalha. Étienne é amante de Florine, uma das atrizes. Coralie, outra das atrizes, interessa-se por Lucien. Essas atrizes são mantidas por homens ricos, mais velhos e casados.
Lucien redige sua primeira resenha, elogiando a peça e particularmente Coralie. Ele acaba tomando-a como amante.
As resenhas dos jornais são geralmente compradas, seja com dinheiro ou com ingressos grátis, que podem então ser revendidos com lucro.
Lucien, com a ajuda de Lousteau, consegue que o jornal insira pequenos comentários maldosos a respeito de du Châtelet e da Sra. de Bargeton.
Lucien, através de um esquema de chantagens com o editor – Lucien ataca em uma resenha um dos autores publicados por ele – consegue publicar seu livro de poemas.
Lucien encontra a marquesa de Espard numa festa; ela lhe acena com a possibilidade de conseguir autorização do rei para o uso oficial do nome de sua mãe, conferindo-lhe assim status nobre. Em troca, Lucien deve parar os ataques à Sra. de Bargeton; além disso, Lucien deve abandonar o jornal no qual trabalha, o qual é de tendências liberais (anti-monarquistas), e filiar-se a um jornal monarquista.
Lucien segue os conselhos recebidos, sem saber que se trata de uma armadilha. Ele perde todos os seus amigos liberais, vicia-se em jogo, é obrigado a atacar o livro de Daniel d'Arthez, envolve-se num duelo com Michel Chrestien, um dos membros do cenáculo, é baleado, vê-se em terrível situação financeira, e não obtém o desejado direito ao uso de um nome nobre. Vende seu romance histórico a um pequeno editor.
Coralie adoece e morre. Lucien, na miséria, falsifica a assinatura de David Séchard em promissórias, paga suas dívidas, e abandona Paris.
Parte 3: Os sofrimentos do inventor, ou: Ève e David
Durante o tempo em que Lucien mora em Paris, David e Ève permanecem na província. David dedica-se a pesquisas para a fabricação de um papel barato, com a patente da qual pretende atingir a estabilidade financeira. Sua esposa assume o comando da impressora, revelando talento e iniciativa; ela inicia a impressão de um almanaque popular. Seus esforços são medrados pela ação de Cérizet, seu velho empregado, o qual trabalha como espião para os Cointet, seus concorrentes, que então imprimem um almanaque semelhante e lançam-no antes.
A notícia das promissórias assinadas por Lucien tem efeitos devastadores sobre a já precária situação financeira de David, que não possui fundos para saldar sua dívida. Os Cointet esperam que a situação de David o force a vender-lhes a impressora. Ao saber, por Cérizet, das pesquisas de David, passam também a ambicionar a posse da patente. Eles aliciam a seu serviço um ambicioso advogado chamado Petit-Claud, ao qual instruem para que ofereça seus serviços de defesa a David. As táticas de Petit-Claud são explicitamente direcionadas a causar um aumento explosivo das custas processuais. Em retorno por seus serviços, Petit-Claud obterá a mão de uma jovem que abrirá caminho para sua promoção a procurador federal
Uma ordem de prisão é expedida contra David, que se esconde na casa de uma amiga de Ève, que trabalha como lavadeira. Lá ele prossegue febrilmente em suas pesquisas científicas, esperando obter resultados que o tirem da situação em que está. Seu pai, que vive agora numa propriedade em que produz vinho, nega-se a ajudá-lo.
Nesse ponto, Lucien chega às imediações de Angoulème, alojando-se, exausto e ferido, na casa de um moleiro. Devastado ao saber dos males que causou a seu cunhado, afinal encontra sua irmã, que não revela o paradeiro do marido.
Sixte du Châtelet retorna a Angoulème ao mesmo tempo que Lucien, agora na condição de prefeito, e casado com a Sra. de Bargeton, cujo marido morrera há algum tempo. Lucien reintroduz-se no círculo deles, intermediado por Petit-Claud, e consegue reconciliar-se com a Sra. de Bargeton, e obter dela a promessa de interceder por David. Antes que isso ocorra, no entanto, Cérizet, , em conluio com os Cointet, falsifica a escrita de Lucien e faz chegar uma carta a David dizendo que tudo havia sido resolvido, e ele podia sair de seu esconderijo. David é preso logo em seguida.
Lucien, desolado, decide se suicidar. Retira-se para um lago nas imediações, onde pretende jogar-se, amarrado a um peso. É avistado, no entanto, por um clérigo ex-jesuíta (a ordem havia sido dissolvida) de passagem por ali, que salva o jovem e o convence a seguir como seu protegido para Paris. Ele manda dinheiro para saldar as dívidas de David, que no entanto chega atrasado demais.
Enquanto isso, David assina contrato com os Cointet vendendo a impressora e cedendo os direitos para exploração de sua patente, sendo libertado da prisão. Seu pai morre algum tempo depois, deixando uma substancial herança para ele.